quinta-feira, 21 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Quem pagará o Pato? Ganso ou Pavão?
Paulo Henrique preferiu ser chamado de Ganso.
Um apelido escolhido pra não esquecer sua origem, de como era chamado na categoria de base tão logo chegou ao Santos.
Tal fez recentemente Lucas que antes era chamado de Marcelinho, o futebol de Paulo Henrique decolou junto com seu apelido.
Uns o chamam de PH, bem assim na intimidade, mas quando o assunto é sério, é de Ganso mesmo que o chamam.
Ganso se consagrou em 2010 nas finais do paulista e foi figura importantíssima na campanha da Copa Brasil daquele mesmo ano.
Era ele, seu parceirinho Neymar e "Companhia Talentosa"(*), diga-se de passagem que os levaram ao auge.
Com seu estrelato veio a fama, o dinheiro, as abordagens, as investidas, a nova casa, o novo carro e tudo o que alguém que chega ao apogeu no futebol poderia querer.
Porém, tempos depois, em pleno campeonato brasileiro e num dia fatídico Ganso se machuca. Lesiona o joelho e sai de cena de cabeça baixa e triste.
Em março de 2011, seis ou sete meses depois, a tão esperada volta do Ganso acontece. E que volta. Com direito a passe milimétrico e o gol da virada santista.
Em poucos minutos em campo e o mundo inteiro concluiu, Ganso está de volta. Que bom para o futebol.
Como no samba famoso de Paulinho da Viola entretanto, havia um porém. “Porém, ai porém...Paulo Henrique não era mais o Ganso que todos conheciam. Ganhou corpo, massa muscular, plumagem e postura diferente. Havia se transformado num Pavão.
Pavão, aquela ave ornamental que tem como exigência principal o poleiro.
Apesar da bela partida deste recomeço, os jogos seguintes foram marcados pela desconfiança geral.
Um tanto da sua torcida acha que está com a cabeça longe e que está tirando o pé e ao meu modo de ver é que vai demorar para PH virar Ganso novamente.
Enquanto o futebol não reaparece, o Pavão vive da fama do Ganso, aquele de 2010, com direito a polêmicas, forçações de barra para ser vendido e outras fofocas mais agudas.
Gostaria sinceramente de ver o Ganso de volta, sem polêmicas, sem frescuras e jogando aquele futebol participativo e decisivo que um dia jogou. Não só para o bem do Santos como da seleção brasileira.
Esta coisa de especulações na mídia e o balaio de fofocas em que se transformou sua carreira, não condizem nada com o seu futebol ético e moral que já jogou e pode ainda se Deus quiser jogar.
Este Pavão que está aí vive como disse de pose, de status daquilo que um dia foi.
No começo da carreira quando era aquele patinho feio, o vi e achei que tinha um potencial como daqueles artistas canhotos como Ailton Lira e Pita. Mas me decepcionou um ano inteiro até desanimar de que era mais um fiasco no futebol.
De repente ressurge como um Fênix e acende pra carreira com um futebol vistoso, elegante e decisivo como um dia pude nele imaginar.
Se este Pavão de hoje puder com humildade ser o Ganso que sempre foi, ainda restará um tico de esperança pra quem gosta de futebol e da moralidade.
Sabedor da gravidade da sua lesão, acho que não será tão fácil assim. Mas por estas e por outras, é que ele não deveria estar na mídia falando sobre contrato se seu futebol ainda for esta coisa incerta.
Aí vejamos na encruzilhada em que se meteu:
Quinta-feira próxima dia 14 de abril de 2011 tem um jogo cujas fichas santistas estão depositadas nele e somente nele. Se acha-se assim maior ou igual a Neymar, se tem ciúmes ou não, se acha que lá fora o valorizam mais ele do que seu time de “coração”, se é amigo do Leonardo e fala todo dia com ele ou não, se vai pra times rivais ou não, se usa segurança ou não, se vai cumprir o contrato até 2015 ou não, se vão baixar sua multa ou não, o que estará em jogo é a sua capacidade de decidir sozinho em condições totalmente adversas, como o craque extraordinário que todos imaginam que foi e sempre será.
Se como no principio se portar como um patinho feio e deixar pairar qualquer dúvida e segurança no seu modo de atuar, sua carreira ficará sob suspeita pra todo o sempre.
Logo, o Pavão emplumado num dezembro precoce, perderá suas penas rapidamente e nós seus torcedores de plantão faremos a tão singela pergunta:
Meu caro Paulo Henrique, quem dos dois pagará o Pato? o Ganso ou o Pavão?
Torço para a vitória do Santos, pois
“Graças ao Nosso Deus do Céu, Somos Santos na Terra”
Manifesto Coletivo Contra a má imprensa –Repúdio Santista
Nós, blogueiros e torcedores santistas, estamos coletivamente através deste texto postado de forma conjunta em nossos espaços virtuais de discussão, deixando claro o nosso repúdio e nojo com a maneira que está sendo tratada a possível saída do jogador Paulo Henrique.
Estamos enojados com a enxurrada de notícias que não se concretizam da saída do jogador para o Sport Clube Corinthians Paulista. Não pela possibilidade da transferência acontecer, e sim pelo grande número de “furos” noticiados de forma irresponsável.
Não temos a pretensão de ensinar alguém a fazer jornalismo. Temos a intenção sim, de pedir aos jornalistas ou não que trabalham no meio que sejam, minimamente, éticos e profissionais.
Quantas vezes as notícias de saída do jogador já foram desmentidas por procuradores do jogador, pelo assessor do jogador? Quantas vezes o jogador “esteve negociado com o Corinthians” e veio publicamente desmentir tal notícia? Quantas vezes, na saída de campo, os repórteres e outros profissionais deixam de abordar detalhes do jogo, para falar em transferência do atleta?
Não somos bobos. Todos sabemos que, assim como nós, jornalista veste camisa e torce para time A, B ou C. O que, na função de telespectadores e ouvintes, não nos interessa. O que nos interessa é a veracidade do que é noticiado e a forma que isso é tratada.
Estamos cansado de “tivemos a informação”, “uma fonte contou”, “um ex-diretor do clube disse”. Que informação? Que fonte? O jornalismo preza pela proteção da fonte, porém, preza também pela apuração dos fatos de forma correta. E seja na faculdade de jornalismo, seja na vida, vamos aprendendo que sempre é necessário ouvir os dois lados da situação.
Porque o “sim de Ganso” é destaque nos sites, capa de jornal, tema central de discussões de programas de rádio e TV e a resposta do presidente do clube vira canto de página e rodapé de programa? Resposta esta que é a mais importante, pois devemos lembrar aos nossos nobres jornalistas que, o jogador Paulo Henrique Ganso tem contrato vigente com o Santos até o ano de 2015 e que nessa relação profissional, o jogador só sai mediante pagamento da multa, conforme valores estipulados em contrato.
Trocando em miúdos. De nada adianta o jogador se acertar com presidente de clube A ou B, se o clube não pagar a multa. Creio que não precisamos lembrar disso a alguns dos nobres jornalistas, pois eles detêm essa informação até com mais detalhes que nós.
O que nós, blogueiros torcedores do Santos EXIGIMOS é ética.
Exigimos que o jornalista, antes de escrever uma matéria, esqueça que ele tem no coração um time e lembre que ele tem nas mãos o poder de formar opiniões. Esqueçam se eles tem desavenças com essa gestão do Santos e simpatia pelo antigo presidente – e não reputamos a ele nenhuma culpa sobre os incidentes, que fique claro – e lembrem que são profissionais pagos para noticiar de forma correta e verdadeira. Isso nós como leitores, ouvintes e telespectadores EXIGIMOS de vocês e dos veículos que os contratam.
Pois lembrem-se vocês que, o torcedor, baseia-se na opinião escrita e falada por vocês para formar a opinião dele. E se, vocês jornalistas, distorcerem um fato, formam opiniões distorcidas, que não são condizentes com a verdade. Até quando vocês, na função de formadores de opinião, irão continuar gerando um clima de insatisfação e de desconfiança do torcedor com um atleta, com informações que não se confirmam?
Em um momento do país onde vemos a violência banalizada, inclusive no esporte, exigimos que haja a responsabilidade na publicação de uma notícia e na formação da opinião do torcedor.
Exatamente por entendermos esse momento nós, blogueiros, estamos pedindo a todos os torcedores santistas, para que não promovam qualquer tipo de protesto, retaliação ou cobrança excessiva ao jogador Paulo Henrique Ganso, mesmo que esteja havendo uma tremenda irresponsabilidade na divulgação de notícias informando a possível saída.
Pedimos para o torcedor santista que, enquanto o jogador vestir a camisa do Santos que ele seja tratado como profissional que é. Que receba os aplausos e as críticas quando merecer e não pelo que for imputado a ele. Já que ele, em nenhum veículo, disse até o momento que jogaria pelo Corinthians, pelo contrário.
Pedimos também ao torcedor santista que repudiem veículos que, sempre em vésperas de jogos decisivos, tem aparecido com notícias vinculadas a saída de jogadores. Desde o ano passado vivemos isso com o Neymar e agora de forma mais abrupta com o Paulo Henrique. Há veículos que tem tratado o assunto de forma séria, seja em rádios, seja em televisão aberta ou fechada, seja na internet. Procurem estes veículos, informem-se com outros torcedores santistas sobre quem está tratando o futebol de forma ética. Certamente, o torcedor chegará a conclusão e saberá distinguir os bons e maus profissionais.
Sabemos do tamanho do recalque que há de alguns profissionais de comunicação e veículos em ter que admitir que o Santos Futebol Clube é gigante e ultrapassou as fronteiras da cidade, do país. E vemos, no trabalho de alguns deles, que esse recalque vira distorção e mau jornalismo.
Respeitamos o direito e a opção profissional do atleta, caso ele deseje e decida sair do clube. Queremos apenas que ele continue cumprindo com suas responsabilidades enquanto atleta do Santos Futebol Clube e que, se desejar sair, que seja pela porta da frente.
“Uma mentira pode dar a volta ao mundo... enquanto a verdade ainda calça seus sapatos”. - Mark Twain.
terça-feira, 5 de abril de 2011
A imprensa tendenciosa e o desabafo santista
O jornalismo tendencioso é um câncer no rádio e na televisão.
Quem contará com correção a nossa história no futuro?
Desde sempre o Santos é objeto de inveja e de revolta de alguns que não conseguem separar a paixão clubista da profissão.
Tenho 52 anos e desde 1958 felizmente vivi as maiores glórias que um torcedor de um clube poderia viver.
De lá pra cá ganhei mais títulos paulista que qualquer outro torcedor. Ganhei mais brasileiros, além dos primeiros e mais importantes títulos internacionais, vi as maiores proezas, as maiores glórias, os mais belos jogos, os mais belos gols, os maiores recordes, as maiores goleadas, as maiores humilhações aos adversários, os maiores espetáculos e os melhores e maiores jogadores de todos os tempos.
Vi um negro virar rei antes de Obama e todos e tantos outros negros virarem heróis em reverencia nacional.
Infelizmente quem não torcia pelo Santos viveu as piores situações e crises, além de motivo de chacotas e gozações que um torcedor infeliz poderia viver.
Citei a minha idade pra mostrar que o meu pai torcia para o corinthians e da mesma época os pais destes caras da crônica de hoje devem ter sofrido pra caramba como sofria o meu.
Hoje querem recontar a história que não existe, não tem passado, maqueiam o presente não tem certeza do futuro.
Formar opinião de que são maiores em quê?
Alguns times sim perfilaram no passado e fizeram alguma frente ao nosso grande Santos, mas só e mais era pouco ou quase nada.
Quando no centenário contarmos a nossa história, esses de hoje e do passado que morrem de dor de cotovelo, vão tirar férias da profissão e se fecharem num porão sem comunicação pra não ouvirem nem relembrarem o objeto da sua ponte de safena, do seu stress de torcedor, da sua veia saltada no pescoço, do seu complexo de inferioridade, do seu bullyng de torcedor de time pequeno, mesmo antes desta palavra se tornar conhecida e pública.
Nós provavelmente reafirmaremos seja através do desfile da Mangueira ou da grande festa que estamos preparando, que somos dentre todos o maior de todos os tempos.
Lá se Deus quiser e Deus quer; pois se não for torcedor tem por nós a simpatia "fêz o raio cair várias vezes na Vila”, estarão perfilados os monstros sagrados do futebol em suas cores e magnitude. Naquele espaço num palco ou em uma galeria estará o maior valor vivo do futebol por metro quadrado.
E novamente toda celebração que veio antes ou virá depois será ofuscada por mais esta nova glória.
Assim como fez um programa inteiro destacando nosso campeonato em 2010, tenho certeza que teremos nosso espaço na mídia paulista ao menos no Globo Esporte de Thiago Liefert em detrimento do que outras redes tendenciosas, se ainda existirem, procurarão fazer.
“Seria bem justo uma homenagem santista ao jovemThiago Liefer. Muita gente ia enfartar de inveja”.
Este também merece um prêmio e uma homenagem imediatamente pela simpatia, honra e imparcialidade que trata a todos em especial e pelo carinho que demonstra a nós torcedores e em especial ao Santos Futebol Clube.
São destes assim que precisamos incentivar para continuar sua trajetória de ascensão, imparcialidade e honra a profissão, para que aqueles pseudo-informantes de botequim, saiam do cenário e das luzes que não tem e nunca tiveram o brilho daqueles que são os verdadeiros astros.
“Graças ao Nosso Deus do Céu, Somos Santos na Terra”
Ganso: o que há por trás desta irredutibilidade
Já lhe ocorreram saber o que está por trás desta decisão do Ganso de sair do Santos a qualquer custo.
Ou melhor, onde está a nossa culpa? Leia-se dirigentes, técnicos, amigos e torcedores seus?
No ano passado o Neymar seu parceirinho e "irmão" passou pela maior decisão da sua vida e rejeitou um naviozão de dinheiro pra ser feliz jogando no Santos.
Na época, quem sabe, entre outras coisas propostas e pensadas, convenceu-se a continuar no ambiente que nasceu, conhece , ama e jogar ao lado do seu "irmão" Ganso e formar a dupla vencedora também na Seleção.
Na vez do Neymar falou mais alto o coração com certeza e daí pra frente tirou a carga dos seus ombros e passou a pensar só em jogar bola.
Do lado do Ganso, o tratamento seria igual ao fazer o seu plano de carreira. Melhor ainda, ele tinha um parâmetro de valores, projeto, importâncias e a base que seu parceiro tomou para decidir ficar.
Mas, por azar Ganso teve aquela “grave contusão” e então... ADIOU-SE a conversa.
Ou ele não gostou deste adiamento ou sofreu tanto nesta época ao mesmo tempo em que desprezado ou maltratado que sua determinação em sair mais parece uma resposta aos seus eventuais "algozes" do que sua vontade de ficar.
Como já mostrou em situações dentro do campo, sabemos que personalidade não lhe falta. Já me incomodava nas suas entrevistas se referindo a ele na terceira pessoa e sem falta modéstia autodenominar-se talentoso.
Geralmente os grandes maestros são humildes e falam que jogam sua bolinha. Já Ganso preferia dizer que em breve estaria nos campos “mostrando todo o seu talento”.
Esta personalidade dele é que me dá a certeza que uma palavra só neste imbróglio todo seria o suficiente para acabar com as fofocas e silenciar a mídia devoradora e o torcedor impaciente.
Para ficar bastava fazer o que Neymar fez.
Para sair, bastaria dizer que não está com cabeça para jogar e que precisa ficar longe deste ambiente pesado e que só poderá piorar dependendo dos resultados dos jogos e seu rendimento em campo.
Porém, o que passa até então para nós torcedores é a imagem de uma pessoa fria e calculista, que arquitetou enquanto convalescente junto com seu "staff" uma forma cruel de forçar sua saída a todo custo, obstante a vontade inclusive de seus familiares que preferem que ele fique no Santos.
Desde sua frieza ante a situação com Giovanni, passando pela visita ao ex-presidente Marcelo Teixeira até as últimas informações da imprensa, mostra-nos uma pessoa cujos atos são de amargura, ressentimentos e porque não dizer “vingativos” ante a imagem inteligente, alegre e prodigiosa que passa jogando seu belo futebol.
Desde seus primeiros anos no profissional, quando ainda que com alguma habilidade, parecia lento, desinteressado e até em alguns momentos parecia dormir em campo, até explodir com aquele time vitorioso do ano passado, toda a paciência e reconhecimento, energia, alegria e vibração positiva lhe foram passadas até mesmo no momento mais difícil da sua contusão.
Uns e outros da mídia e até alguns técnicos e ex-jogadores preferiam aguardar, que era novo que precisava mostrar mais, ganhar títulos de expressão, etc... pra ser convocado pra seleção.
A torcida, porém não titubeou nunca e em uníssono nacional lhe pedia a amarelinha, enquanto uns e outros preservavam o Kaká.
Quando estreou pela seleção e encantou o mundo, só nós mesmos poderíamos dizer: “eu já sabia”.
E agora este momento indigesto e chato como se jogar no Santos fosse a coisa mais insuportável do mundo, que qualquer time da ou de marginal lhe fosse uma saída melhor do que continuar brilhando com a 10 que foi de Pelé?
Por que Ganso?
O que fizeram pra você? Quem errou? Aonde erramos?
Cabe a nós alguma culpa? Explicae...