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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cantou e se Encantou – Whitney Houston

Whitney Houston R.I.P–One Moment in Time ( Grammy)

Bem, pra falar de Whitney Houston tenho que começar pela sua mãe; Cissy Houston.

Quando a ouvi cantar pela primeira vez era ainda um adolescente, sequer sabia que tinha uma filha e que esta se tornaria uma das maiores Divas, senão a mais importante do R&B em todos os tempos.

Whitney não só emergiu para o sucesso, como se tornou conhecida como  “The Voice”, título que no masculino fora conferido a nada mais nada menos que Frank Sinatra.

A partir de Whitney vieram as seguidoras daquele estilo e encantamento. Lógico que há um certo distanciamento  e ponto.  Poucas chegaram ou chegarão ao ápice do que representou a musica e ao meio esta extraordinária cantora e ponto final.

Como sabem, sou feminista no quesito música, sei lá se é porquê mulheres cantoras ou cantoras mulheres, as vislumbro como anjos.

Whitney é da minha galeria das imortais, assim como Karen Carpenter e Barbra Streisend.

Ao nascer imagino sua mãe com sua poderosa voz em trabalho de parto, gerando de si uma magricelinha chorosa  e pondo a quase polvorosa as enfermeiras do lugar.

Mas por Deus àquelas privilegiadas ocorria entre choro e gemidos o primeiro dueto entre mãe e filha.

Ah! os timbres deviam ser tão díspares e como deve ter se destacado no gogó as tentativas daquela cantorinha emergente.

Sei lá porquê cargas d’agua pessoas assim especiais, talhadas por Deus para brindar o mundo, não sabem da importância de se preservar para a vida, mais ainda se preservar para nós, seus fãs, quase súditos.

Chegam e vão se embora tão rapidamente como um sopro, uma brisa, e ficamos sem saber como tocar a música sem vida ou a vida sem música.

Ah! Whitney  haverá sempre uma nota viva da sua linda voz no tom frio das nossas vidas

Que pela dor e pelo amor, cantou e se encantou”